quarta-feira, 24 de junho de 2015

Grupo Cidista pode migrar para o PDT. O pacote pode incluir o prefeito Roberto Cláudio




O presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (Pros), afirma que o grupo político dos Ferreira Gomes, do qual faz parte, estuda a possibilidade de sair do Pros para o PDT. Segundo ele, ainda não há definição sobre o tema, mas existe uma possibilidade de o partido ser a nova sigla dos aliados de Ciro e Cid Gomes no Ceará. “Vamos tratar do assunto na segunda-feira que vem. Teremos uma reunião no dia 3 de julho, com os amigos do Pros que nos acompanham”, conta Zezinho.
De acordo com o parlamentar, há aliados que querem presença em determinadas cidades onde o Pros já possui representante. “Precisamos de um outro partido, estamos trabalhando qual partido que vamos para acomodar todo mundo”, explica.
Zezinho Albuquerque destaca as boas relações entre aliados dos Ferreira Gomes e os pedetistas. ”O PDT é um grande partido. Temos um grande carinho pelo André Figueredo e pelo Carlos Roberto Lupi, presidente nacional”, diz.
O presidente estadual do PDT e deputado federal André Figueredo afirma que sempre houve admiração por políticos que atualmente estão no Pros, como o prefeito Roberto Cláudio e o deputado Ivo Gomes.
Embora haja rumores de que o prefeito de Fortaleza teria recebido convites do PDT, Figueredo não confirma a investida. No momento, Roberto Cláudio tem evitado tecer comentários sobre qualquer tipo de mudança partidária.
Em entrevista na manhã de ontem, Cid Gomes expressou que, pessoalmente, não tem interesse de sair do Pros, mas demonstrou solidariedade com os demais membros do grupo político. Segundo ele, a decisão deve ser tomada coletivamente. O ex-governador declarou ainda que não pretende se candidatar nas eleições municipais de 2016.


(Por Isabel Filgueiras – O POVO)

O Dia de São João é comemorado anualmente em 24 de Junho




São João é conhecido como o "Santo festeiro”, e nesse dia são realizadas muitas festas, conhecidas popularmente como Festas Juninas, comemorações marcadas por danças e pratos típicos. 

Alguns símbolos bastante conhecidos nas celebrações são a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão, entre outros. 

Existem duas possíveis explicações para a origem do termo Festa Junina: pelo fato das comemorações ocorreram durante o mês de junho e, segundo a outra teoria, seria uma homenagem direta a São João. No princípio, em alguns países da Europa, a festividade era chamada de Festa Joanina. 

Origem do Dia de São João

O Dia de São João é comemorado em 24 de Junho por ser a data tradicionalmente atribuída ao seu nascimento. São João é considerado o santo mais próximo de Cristo, pois além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do Jordão

Deputados discutem ações da saúde no Ceará



Parlamentares debateram, nesta terça-feira (23/06), durante o segundo expediente, as ações de saúde realizadas no Ceará. Na ocasião, o secretário interino da Saúde do Ceará, Henrique Javi, apresentou os investimentos da pasta e tirou dúvidas dos deputados.

Os deputados Danniel Oliveira (PMDB), Tomaz Holanda (PTN), Carlos Matos (PSDB), Carlos Felipe (PCdoB) e Audic Mota (PMDB) questionaram o contrato do Governo do Estado com o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH).

Danniel Oliveira indagou se o secretário sente-se confortável com o fato de o instituto concentrar 30% do orçamento destinado à saúde para gerir três dos dez hospitais do Ceará e quatro unidades de pronto atendimento (UPAs) em contratos feitos por meio de dispensa de licitação. “Os custos de qualquer dispensa são mais elevados que uma concorrência comum”, disse, perguntando como está sendo feita a prestação de contas dessas dispensas do instituto.

Tomaz Holanda destacou que as organizações sociais têm na saúde um serviço complementar, indagando, entre outros pontos, por que o ISGH detém todos os recursos da área. Ele sugeriu uma maior fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre os repasses de recursos.

Audic Mota questionou a transparência do instituto e indagou sobre o cumprimento das recomendações feitas pelo Ministério Público Federal (MPF-CE) para tentar solucionar a crise na saúde pública do Estado.

Já Carlos Matos perguntou se há pendências do Governo com o ISGH e cobrou mais detalhes sobre o contrato com a entidade. Ele também fez críticas às filas nos hospitais e reclamou da diminuição do número de leitos no Estado, tema que também foi discutido pelas deputadas Fernanda Pessoa (PR) e Dra. Silvana (PMDB).

“Não podemos aceitar as filas de cirurgia”, completou Carlos Felipe, defendendo a reativação da área cirúrgica de outros hospitais para desafogar o Hospital Geral de Fortaleza. Já Elmano Freitas (PT) pediu uma solução para os pacientes com câncer que lutam por vaga de UTI.

O vice-líder do Governo, deputado Leonardo Pinheiro (PSD), mencionou a sobrecarga que o Estado vem tendo na área, com o subfinanciamento dos recursos por parte do Governo Federal. Segundo ele, somente nesses cinco primeiros meses de 2015, os gastos com a saúde tiveram acréscimo de 15%, ao passo que os do Governo Federal diminuíram 11%.

Para o deputado Heitor Férrer (PDT), é preciso evitar manchetes como as dos últimos meses sobre a crise nos hospitais cearenses. Ele indagou sobre os milhões de reais que deixaram de ser repassados pelo município de Fortaleza para os hospitais de Messejana e Geral e sobre a quantidade de aquisições de leitos na iniciativa privada feitas pelo Estado diante da crise.

O deputado Walter Cavalcante (PMDB) questionou os repasses de recursos do Governo Municipal para a conclusão das UPAs, que, segundo ele, estão praticamente prontas e ainda não foram inauguradas.

O deputado Renato Roseno (Psol) cobrou atenção do Governo do Estado sobre a saúde mental. O parlamentar também tratou sobre o possível fechamento do Núcleo de Prevenção e Controle de Doenças e Agravos (Nuprev), criticou a falta de conserto do tomógrafo do Hospital São José e defendeu a assistência a crianças e adolescentes com intolerância e alergia.

Os deputados petistas Dr. Santana e Rachel Marques demonstraram preocupação sobre os anúncios de casos de hanseníase, dengue e sarampo no Estado.

Agência de Notícias Assembleia

Falta de medicamentos nos hospitais cearenses é tema de audiência na AL





A assistência farmacêutica no âmbito do estado do Ceará e a constante falta de medicamentos em farmácias dos hospitais públicos do Estado foram tema de audiência pública realizada na tarde desta terça-feira (23/06), na Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. O evento ocorreu no Complexo de Comissões Técnicas da Casa e atendeu ao requerimento do deputado Heitor Férrer (PDT).

Durante o debate, Heitor antecipou que entrará com uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) e no Ministério Público Federal (MPF) para saber onde está sendo empregado o dinheiro dos medicamentos do Ceará. Segundo o parlamentar, os municípios e a União têm disponibilizado recursos para a compra, e o Estado não adquire os remédios.

“Existia a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica, que, desde o final do governo Cid Gomes, foi desmantelada. Isso tem levado a população do Interior a ficar sem o medicamento de uso básico. Todos os medicamentos que são catalogados como doação do Estado faltaram”, denunciou.

O presidente do Conselho Estadual de Saúde do Ceará, João Marques, confirmou que existe a falta desses remédios nas farmácias dos hospitais do Interior e até da Capital. De acordo com João Marques, a crise se dá principalmente porque o Governo Federal não definiu os recursos mínimos a serem repassados. “Enquanto os estados têm obrigação de gastar 12% da sua receita líquida e os municípios 15%, o governo só gasta 6,5%”, justificou.

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