sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Cearenses terão dois importantes ministérios

Primeiro foi a nomeação de Cid Gomes do PROS para o ministério da educação e agora o deputado Federal e presidente estadual do PDT, deputado federal André Figueiredo. No primeiro caso, a indicação de Cid Gomes desagradou o ex-presidente Lula, no segundo André Figueiredo venceu a queda de braço com a CUT e foi o escolhido de Dilma para assumir o Ministério do Trabalho.

Confira :

O PDT venceu a queda de braço contra a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e vai mesmo ficar como o Ministério do Trabalho. O herdeiros de Leonel Brizola queriam uma outra pasta, mas a única alternativa oferecida foi o Ministério da Previdência.

Com a pressão da CUT, a legenda resolveu ficar e segurar a pasta atual. O anúncio oficial será feito pela presidente Dilma Rousseff após consultas conduzidas pelo seu principal dirigente, Carlos Lupi.

O cearense André Figueiredo é o nome preferido para assumir a pasta, tendo em vista a experiência em ações na área. O deputado foi chamado para um reunião, hoje, em Brasília. As informações estão publicadas na edição desta sexta-feira (26) do jornal O Globo.


DESCONTENTAMENTO
Nomeação de Cid Gomes para o Ministério da Educação desagrada Lula


O ex-presidente Lula (PT) não esconde seu descontentamento com as escolhas que a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) vem fazendo ao compor seu novo ministério. Após criticar a equipe econômica escolhida pela petista, foi a vez da nova leva de ministros anunciados ser reprovada no crivo do petista-mor.

A resistência de Lula ao nome do governador do Ceará, Cid Gomes, para o comando do Ministério da Educação começou antes mesmo da nomeação oficial do cearense, ocorrida nessa terça-feira (23). Dilma precisou vencer uma queda de braço contra Lula para bancar a indicação do protegido Cid Gomes. 

Segundo aliados do ex-presidente, o petista nunca engoliu as críticas que recebeu do governador cearense e de seu irmão Ciro Gomes,secretário de Saúde do Ceará. Para poupar a imagem de Dilma, os irmãos Ferreira Gomes jogaram a culpa pelos escândalos nos governos petistas sobre os ombros de Lula e acusaram-no de “fomentar” a corrupção.
Além disso, como principal articulador do PT, o ex-presidente queria "carta branca" para escolher os titulares da Educação, Fazenda e Cidades, ministérios entendidos como mais importantes e estratégicos para o partido para 2018.
A insatisfação de Lula não recai apenas sobre Cid, ela é generalizada.O petista reclama do excessivo destaque dado por Dilma ao ministro da Casa Civil, Aloizo Mercadante, que, de acordo com lulistas, busca se cacifar para a disputa presidencial de 2018, e do apagamento de alguns de seus fieis colaboradores,em prol de aliados da presidente.

Além de Aloizio Mercadante e de Cid Gomes, Dilma também priorizou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e a amiga e futura ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Da lista de lulistas escanteados,constam a ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy; o chefe da secretaria geral da presidência, Gilberto Carvalho, que será substituído por Miguel Rosseto; Paulo Bernardo, que deixa o Ministério das Comunicações; e Celso Amorim, que deixa o Ministério da Defesa.


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